De acordo com o expert e fundador Bozidar Kapetanovic, medicamentos controlados, também conhecidos como medicamentos de controle especial, são substâncias que possuem um alto potencial terapêutico, mas que também apresentam riscos consideráveis à saúde quando usados de maneira inadequada. Por isso, seu uso, comercialização e distribuição são rigorosamente regulamentados por órgãos de saúde.
Saiba o que são os medicamentos controlados, como funcionam e quais são as regras para seu uso.
Veja mais a seguir!
O que são medicamentos controlados?
Medicamentos controlados são substâncias que possuem princípios ativos com potencial de causar dependência física ou psicológica, além de efeitos colaterais graves quando usados sem supervisão. Eles são classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em diferentes categorias, de acordo com o risco que apresentam. Entre os mais comuns estão os ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos, opioides e substâncias para o tratamento de transtornos neurológicos.
Esses medicamentos só podem ser adquiridos mediante prescrição médica, que deve ser feita em receituário especial, geralmente de cor azul ou branca, dependendo da substância em questão. O receituário é retido pela farmácia após a compra, garantindo que o controle sobre a distribuição seja mais eficaz. Além disso, a validade da receita é limitada, e o médico precisa acompanhar o uso do medicamento de perto, ajustando a dosagem conforme necessário.
Conforme informa o expert Bozidar Kapetanovic, o controle rígido sobre esses medicamentos é necessário para evitar abusos, como o uso recreativo ou indevido, e também para prevenir a automedicação, que pode levar a sérios problemas de saúde, como dependência ou intoxicações. Portanto, o uso de medicamentos controlados deve seguir rigorosamente as orientações do profissional de saúde.
Como funcionam os medicamentos controlados?
Os medicamentos controlados atuam de maneiras diferentes no organismo, dependendo de sua classe terapêutica e do objetivo para o qual foram prescritos. Ansiolíticos e antidepressivos, por exemplo, agem diretamente no sistema nervoso central, modulando a atividade de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, o que ajuda a reduzir sintomas de ansiedade e depressão. Já os opioides, como a morfina, são analgésicos potentes que atuam inibindo a percepção de dor no cérebro.
Por serem substâncias que afetam diretamente o funcionamento do corpo, os medicamentos controlados costumam ter efeitos colaterais significativos. Dependendo da substância, os pacientes podem experimentar sonolência, tontura, náuseas, problemas de coordenação motora, entre outros sintomas. Por isso, como destaca Bozidar Kapetanovic, é essencial que o uso desses medicamentos seja rigorosamente controlado, com ajustes na dosagem e no tempo de uso conforme a resposta individual de cada paciente ao tratamento.
Monitoramento médico: garantindo a eficácia e a segurança dos tratamentos
O uso de medicamentos controlados é cercado por uma série de regras que visam garantir a segurança do paciente e evitar o uso indevido dessas substâncias. No Brasil, a ANVISA é a responsável por regulamentar quais substâncias devem ser controladas e por determinar as diretrizes para sua prescrição, venda e consumo. A primeira regra fundamental é que esses medicamentos só podem ser adquiridos com receita médica especial, que deve ser emitida por um médico autorizado.
Como pontua o fundador Bozidar Kapetanovic, o monitoramento médico contínuo é outro aspecto importante. Pacientes que usam medicamentos controlados precisam de acompanhamento regular para avaliar os efeitos do tratamento e ajustar a dosagem, caso necessário. O uso prolongado de alguns medicamentos, especialmente os que afetam o sistema nervoso central, pode levar ao desenvolvimento de tolerância, ou seja, o corpo se acostuma ao medicamento, exigindo doses maiores para obter o mesmo efeito.