De acordo com o CEO Lucio Fernandes Winck, a Disney, tradicionalmente conhecida por seus filmes de animação encantadores e suas histórias de príncipes e princesas, tem se afastado das fórmulas clássicas para explorar novas formas de contar histórias. Ao longo das últimas décadas, a empresa tem se desafiado a inovar e repensar suas narrativas, indo além dos clichês e abraçando uma abordagem mais moderna.
Com a evolução da tecnologia, mudanças nas demandas do público e uma crescente diversidade de vozes, a Disney tem se transformado, expandindo seus horizontes criativos e renovando seu legado. Mas como essa evolução está se dando? O que podemos esperar para o futuro da marca em termos de narrativa e inovação?
Como a Disney está quebrando os estereótipos em suas histórias?
Nos últimos anos, a Disney tem se afastado de estereótipos tradicionais, trazendo mais diversidade e complexidade para seus personagens. Filmes como “Frozen” e “Moana” apresentaram protagonistas femininas independentes, com jornadas mais profundas, desafiando os papéis passivos das princesas clássicas. Segundo Lucio Fernandes Winck, essas mudanças refletem o desejo de mostrar uma sociedade mais inclusiva, abordando temas como identidade cultural e empoderamento feminino.
A Disney tem quebrado os moldes ao representar famílias mais diversas, como em “A Princesa e o Sapo”, com a primeira princesa negra, e “Raya e o Último Dragão”, com uma protagonista asiática. Esses filmes mostram como a marca está se afastando de um passado homogêneo, adotando uma narrativa mais plural. Dessa forma, eles representam um avanço importante para a inclusão, sem perder a magia e encanto que sempre caracterizaram as histórias da Disney.
Quais filmes e séries recentes estão redefinindo as convenções da Disney?
Recentemente, a Disney se destacou com lançamentos que desafiaram convenções e superaram expectativas. “Soul”, sucesso da Pixar, vai além de uma história sobre um músico, explorando temas como o propósito da vida e a jornada espiritual. O filme oferece uma reflexão filosófica sobre escolhas pessoais e a importância de viver o presente, marcando uma abordagem mais madura e introspectiva, como explica o CEO Lucio Fernandes Winck.
Além disso, a série Loki, disponível no Disney+, explora temas como identidade, destino e escolha. O personagem, antes visto como um vilão, é retratado de forma mais humana, enfrentando dilemas existenciais profundos. A trama, que mistura viagem no tempo e multiversos, desafia as convenções tradicionais da Disney e reflete a adaptação da marca às novas demandas do público no cenário digital atual.
Como as novas tecnologias estão transformando a forma de contar histórias na Disney?
A tecnologia tem sido essencial na evolução das narrativas da Disney, permitindo o uso de animação 3D e efeitos especiais sofisticados. Filmes como “Vingadores: Ultimato e Star Wars: O Despertar da Força” utilizam esses recursos para criar experiências visuais imersivas e impactantes. Lucio Fernandes Winck pontua que essas inovações, antes restritas à ficção científica, agora fazem parte integral das histórias, proporcionando uma nova dimensão narrativa.
O streaming se tornou uma plataforma chave para a Disney inovar em suas narrativas. Séries e filmes originais no Disney+ oferecem liberdade criativa para explorar histórias mais complexas e ousadas, além de permitir a mistura de gêneros e subgêneros. Essa flexibilidade elimina as limitações do cinema tradicional, atingindo uma audiência mais ampla. Assim, a Disney utiliza tecnologias emergentes para expandir suas histórias e refletir sobre as mudanças culturais e sociais.
A reinvenção criativa da Disney
A Disney, embora ainda preservando seu legado encantado, tem se adaptado às mudanças sociais ao abandonar fórmulas tradicionais e investir em narrativas mais inclusivas e complexas. A marca está explorando novas formas de contar histórias, impulsionada pela tecnologia e plataformas de streaming. Assim, Lucio Fernandes Winck frisa que esse movimento reflete a transformação da indústria e aponta para um futuro em que a diversidade e inovação são essenciais para sua continuidade.
Autor: Dmitriy Gromov
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital